O segundo turno da Série B começou, já vamos para a quinta
rodada e ainda não sentimos o gostinho bom da vitória. Para piorar, estamos
vendo o time cair de rendimento jogo após jogo, com péssimas atuações
individuais. Além disso, nos falta opções no banco e os problemas com contusões
assolam nosso Departamento Médico. A verdade é que precisamos de vitórias com
urgência e para ontem, ou então o acesso e a temporada de 2016 vão direto para
o lixo.
Sem vencer há amargas seis partidas, o Ceará viu a gordura (7
pontos) acumulada no primeiro turno ir embora junto com a vaga do G4 e, o pior, não vence em casa desde julho. Detalhe importante é que no primeiro
turno fomos soberanos em nossos domínios, com uma invejável campanha.
A parada para as olimpíadas, pelo visto, não fez bem ao Vozão. Uma
maré de contusões foi se acumulando durante a pausa e, após o reinício dos jogos,
perdemos peças importantes como Ciel, João Marcos, Felipe, sem falar da péssima
fase que vive Rafael Costa, um dos artilheiros da equipe na temporada.
Além de todos os problemas acima elencados, sofremos com a
carência de bons laterais, que apoiem, cruzem, marquem e sejam eficientes. Nosso
ataque pelas pontas inexiste. A torcida é unânime e já não suporta mais William
Henrique no ataque, Serginho não resolve. Alguém pode até se perguntar: “e Thomas
Bastos”? Melhor nem comentar.
Esse time chegou com muita luta ao G4, fez pontos importantes no
1º turno mesmo sem brilhantes atuações, mas, pelo visto, parou no tempo. Em contrapartida,
as outras equipes cresceram e se reforçaram no decorrer do certame, sobretudo
na referida parada. A verdade é que a diretoria confiou no elenco que terminou
o primeiro turno muito bem na zona de acesso, não contratou peças de qualidade
e agora está colhendo os frutos da inércia e displicência.
Vivemos um momento delicado na competição, um tanto desanimados
e desacreditados, mas sempre na esperança de uma retomada nas vitórias. A última
partida contra o Avaí reflete bem o momento que o time passa, sem criatividade,
sem peças que façam essa máquina funcionar como outrora.
Temos no elenco uma gama de jogadores que fazem apenas volume e
em nada contribuem para o crescimento e evolução da equipe. Portanto, nosso
treinador tem uma semana para fazer algo diferente ou extrair desses jogadores,
algo que eles não tem, mas que possam compensar na vontade e com comprometimento
tático em campo.
É um momento bastante propício para reflexões, adoção de uma nova
postura e ideias que possam nos fazer caminhar novamente em direção às
vitórias. Em nossa torcida não falta esperança, pelo contrário, é exatamente
isso que nos faz ir para as arquibancadas a cada semana, assiduamente. Apesar
dos pesares, alvinegro não foge à luta e não vai ser agora (nem nunca) que
vamos dar as costas para o mais querido: o glorioso, vozão.
Autores: Bruna Albuquerque, Caio Luis.
Revisão: Caio Luis.
Equipe Arena Vozão.
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